quinta-feira, 4 de julho de 2013

Caos,Draghi e Política Económica

  Parece que mais uma vez as palavras de Mario Draghi serviram para acalmar os mercados que tinham entrado em ebulição a propósito dos amuos de Portas e da saída inusitada de Gaspar.Portugal hoje deve mais a Draghi do que Durão Barroso,António Guterres ou outro qualquer dos nossos internacionalistas.
 O momento também é de ponderação de política económica.A alternativa não é nem pode ser entre austeridade e crescimento.Quem diz isto não sabe o que diz.Numa crise financeira tem sempre que existir austeridade.Esta tem dois objectivos.O primeiro informar os mercados que se percebeu que há um problema e se vai actuar.É um aspecto psicológico.O segundo objectivo é baixar a despesa.Este é inelutável.Sobretudo quando se percebeu que aumentos de despesa não têm gerado crescimento.Observem-se as políticas de Sócrates e do inefável Teixeira dos Santos.Mas,austeridade somente não serve.
  Assim,num curto-prazo a política económica deveria assentar na austeridade por via da despesa pública e na monetairzação da dívida.Há que emitir dinheiro para absorver a nossa dívida.Neste aspecto o BCE é fulcral.A par da austeridade e da monetarização da dívida deve existir uma baixa generalizada de impostos.Essa baixa tem dois efeitos.O psicológico,cria bem-estar nas mentes aliviadas e liberta rendimento para as famílias.
 Em resumo,corte na despesa pública,monetarização da dívida e baixa dos impostos,são os elemenots mistos ( e mesmo antagónicos)para uma saída da crise.A saída da crise é o resultado de uma estratégia mista entre governo e BCE.
 Nota final:Apostar apenas nas exportações não é viável no curto-prazo por razões que se demonstrarão em próximo post.

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