terça-feira, 21 de maio de 2013

Um referendo sobre o Euro?

  Com alguma surpresa verifiquei que este BLOG,bem como as referências que lhe são feitas no FACEBOOK do Tomate-emagazine de ideias políticas e culturais  (tomateemagazine@hotmail.com) estão a ser lidos por milhares de pessoas.Calculo que entre as 1.500 e as 10.000.Isto em pouco mais de duas semanas.E sem referências mediáticas.Também,verifiquei que são recebidos muitos comentários.Desses comentários,a larga maioria é contra o Euro.Também,em conversas tenho percebido o mesmo sentimento.O que concluo é que muito provavelmente a permanência no Euro já não conta com o consentimento da população.Este é um assunto que deveria ser levado a sério pelas elites que nos governam (mal).É possível obrigar uma população a ter uma moeda que não deseja?É possível impor essa moeda,quando já não há adesão?
   Acredito,que muito em breve depararemos com a questão da permanência no Euro de forma muito frontal.
   Talvez seja tempo de começar a pedir um referendo sobre a permanência no Euro.

1 comentário:

  1. Bom Dia João : Estou com uma insónia forçada.Assim o humor não é famoso. O João pergunta se é possível obrigar uma população a aderir a uma moeda que não quer ?! Que raio de pergunta. As pessoas lambem-se por euros, João. Elas são contra a Merkel.., a Europa.., mas se lhes tiram uns euros da carteira..,elas reagem como se lhes tirassem o coração. As pessoas são contra a europa num assomo de raiva.., hà que encontrar um bode expiatório. Mas acha realmente que a população iria preferir uma moeda que se desvalorixasse a uma moeda estável , que não inflaciona ? As pessoas querem o escudo porque não têm a minima consciência da inflação que irá acontecer após a introdução desse escudo. A nossa literacia económica é baixissima. Em 2009 confrontaram-se Ferreira Leite que dizia que o país estava em serias dificuldades, e Sócrates que prometia um futuro feliz. Quem escolheram as pessoas ? Sócrates. Elas não tinham a minima ideia do estado do país. Tenho a certeza que depois de um aninho de inflação com o escudo quem hoje aspira por ele, estará , ao fim desse ano, a chorar pelo fim do euro.

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